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metadata.dc.type: Dissertação
Título : Cartografias do devir-mulher-quilombola: a luta pela terra na comunidade das Queimadas em Crateús-CE.
metadata.dc.creator: Silva, Larisse de Sousa
metadata.dc.contributor.advisor1: Macedo, João Paulo Sales
metadata.dc.contributor.advisor-co1: Silva, Antônio Vladimir Félix
metadata.dc.description.resumo: A colonização, que resultou na invasão dos territórios dos povos originários e no sequestro, tráfico e escravização de milhões de africanos, também marca a resistência desses mesmos povos, especialmente, os da diáspora africana. E uma das expressões mais fortes dessa resistência entre os africanos escravizados e os negros aqui nascidos foram, inicialmente, a formação de quilombos e, posteriormente, a existência de territórios tradicionais de povos remanescentes de quilombos. Estes são temas que aparecerão neste trabalho. A presente pesquisa trata-se de uma cartografia construída com a participação de mulheres negras quilombolas da comunidade das Queimadas em Crateús, no Ceará (CE), sobre o processo de luta pela terra. Utilizamos a seguinte pergunta problematizadora para nos guiar: como se apresenta o processo do devir-mulher- quilombola em mulheres negras na luta pela terra na comunidade das Queimadas em Crateús-CE? O objetivo do trabalho é cartografar processos de subjetivação e enunciação de mulheres na luta pela terra na comunidade das Queimadas. Nos caminhos metodológicos optamos pela pesquisa cartográfica, que se propõe a uma pesquisa- intervenção, e nos propomos também a uma construção científica feminista decolonial. A construção do conhecimento deu-se através da observação participativa, com rodas de conversa, entrevistas semiestruturadas com três mulheres e a realização de quatro encontros com o coletivo de mulheres em forma de Círculos de Cultura como ferramenta para o processo cartográfico. A análise dos processos de subjetivação parte de uma perspectiva esquizoanalítica, considerando os enunciados analisadores e as afetações produzidas do/no encontro com as mulheres quilombolas, cuja discussão expressa os deslocamentos da pesquisadora perante a imersão na comunidade em seus processos de reconhecimento e devir-mulher-quilombola. Resultados: a produção de subjetividade das mulheres quilombolas está marcada pelos elementos do dispositivo da racialidade que 7 coexistem com a resistência às violências e a luta pelo reconhecimento do corpo- território-quilombola, de modo que emergem como expressão dos processos de subjetivação o trabalho árduo, a memória dos troncos velhos, a luta pela titulação da terra, o luto pelas perdas, a dor, o sofrimento ético-político, o cuidado individual e coletivo. Tudo isso perpassado por uma multiplicidade de devir-mulher-quilombola.
Resumen : N/A
Palabras clave : devir-mulher-quilombola
cartografia
subjetividades
luta pela terra
metadata.dc.subject.cnpq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL
metadata.dc.language: por
metadata.dc.publisher.country: Brasil
Editorial : Universidade Federal do Delta do Parnaíba
metadata.dc.publisher.initials: UFDPar
metadata.dc.publisher.department: Departamento 1
metadata.dc.publisher.program: PPG1
metadata.dc.rights: Acesso Aberto
URI : http://dspace.ufdpar.edu.br:8080/jspui/handle/prefix/640
Fecha de publicación : 16-jul-2024
Aparece en las colecciones: Programa de Pós-Graduação em Psicologia

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